
Caro leitor, nas últimas décadas os tratamentos de fisioterapia ganharam grande destaque no cenário da Saúde Coletiva. É importante destacar que o avanço tecnológico e técnicas de terapia manual contribuíram muito para o sucesso desta nova realidade.
Devido à complexidade dos tratamentos a Fisioterapia foi dividida em especialidades, dentre elas: ortopédica, respiratória, neurológica, dermato – funcional, entre outras.
Hoje vamos falar sobre a “Escoliose”.
A coluna vertebral vista no ângulo ântero-posterior deve ser reta. A Escoliose é uma deformação morfológica, caracterizada pelo desvio lateral da mesma, podendo afetar todos os seus segmentos (cervicotorácicas, torácicas, toracolombares, lombares e lombossacrais).
O tratamento é multidisciplinar e vai depender do grau de angulação:
1 – 10 a 20 graus: há necessidade de tratamento fisioterapêutico (RPG, alongamento, uso de corretor postural ou espaldeira);
2 – 20 a 40 graus: tratamento fisioterapêutico e uso de colete Milwakee;
3 – 40 a 50 graus: somente tratamento cirúrgico.
É importante ressaltar que o diagnostico é prerrogativa do Serviço de Ortopedia, sendo muito importante fazer uma boa avaliação física e exames complementares (Raio-x, escanometria).
O tratamento inadequado pode acarretar danos irreparáveis, portanto, quanto mais precoce for feito o diagnostico melhor é a resposta terapêutica.
É importante observar alguns sinais físicos que podem indicar escoliose:
– um ombro mais alto que o outro;
– um lado da caixa torácica maior que a outra;
– a cintura mais elevada de um lado;
– possível diferença entre os membros inferiores.